Os aniversariantes do Infantil 2A, da Unidade Florianópolis, receberam como recordação um porta-retratos decorado pelas próprias crianças. Elas carimbam, com os dedinhos e tintas, os desenhos que escolhem em um livro apresentado pelas professoras.

Em uma destas atividades, uma criança escolheu uma flor, com olhos e boca, que ilustrava a capa do livro e contou à docente que assistia, em casa, a um desenho com uma flor que cantava.

Elba de Souza, professora regente, aproveitou a oportunidade para levantar algumas questões junto à turma: “Flor canta, tem boca e olhos?”; “Quem fez esta flor que está no livro?”; “E a flor que está no jardim, quem fez?”; “Será que as duas são iguais?”.

A docente propôs um passeio ao jardim do Colégio. Naquele local, ela conversou com as crianças sobre o que estavam observando na natureza. Todos foram convidados a ver os diferentes tipos de flores, as diferentes cores e formatos e observar se as flores têm boca, olhos e se cantam. As crianças disseram que não e que também não têm pernas, mas que têm um “cabinho verde” para sustentar.

“A mente da criança é terra virgem e fértil. Constitui, pois, não só uma necessidade, mas também uma obrigação moral e racional indeclinável, contribuir para que germinem, nos pequenos, mas fecundos campos mentais da criança, sementes ótimas, sementes que contenham em possibilidade de manifestação os recursos que a inteligência do homem necessita para emancipar-se de toda pressão estranha a seu pensar e sentir, e para vencer as dificuldades que há de enfrentar no curso da vida.” Pedagogia Logosófica