3º Ano faz um passeio pela história de Florianópolis
Desenvolvendo o subtema do projeto trimestral Florianópolis, meu olhar, meu lugar, os alunos do 3º Ano fizeram uma saída de estudos até o Casarão e Engenho dos Andrade. Localizado no bairro de Santo Antônio de Lisboa, o local é um engenho de cangalha, onde o boi trabalha em volta do forno e do sevador (instrumento para ralar a mandioca).
Os açorianos, quando chegaram ao litoral catarinense, tentaram cultivar o trigo, que era a principal fonte de alimentação no arquipélago dos Açores. Mas o trigo não vingou em solo catarinense e os açorianos se renderam a uma plantação local, a mandioca. Como o método indígena de fazer a farinha era bastante rudimentar, os açorianos aproveitaram o conhecimento que tinham dos moinhos de trigo e produziram a farinha da mandioca. As crianças do 3º Ano puderam conhecer este método no engenho dos Andrade. O Casarão, de 1860, é uma construção típica açoriana. A visita levou a turma para o passado, voltando no tempo 157 anos.
Por meio desta vivência, as docentes aproveitaram para refletir com as crianças sobre o que acontece ao iniciarmos uma amizade, quando vamos conhecendo a história do outro. É preciso ter sensibilidade, cautela e delicadeza para compreender os detalhes dos fatos contidos em cada bagagem histórica.
“Geralmente somente aqueles que sentem o despertar de uma inquietude interna interessam-se pelo que está além do conhecido na vida comum; e é a partir desse momento que começa a se estabelecer um contato entre a vida individual e a vida universal que, embora muitas vezes seja indireto, nem por isso é menos positivo. É então quando o homem começa a preocupar-se de um modo especial com a história da humanidade, com os fatos históricos mais significativos de seus semelhantes e com tudo quanto a Natureza apresenta à sua vista e à observação de sua inteligência. Esta inquietude é a que mantém vivo o anelo de arrancar das profundezas ignoradas os segredos que iluminarão seu espírito.” Pedagogia Logosófica