Na última roda de conversa com os pais do Colégio Logosófico, foi criada a oportunidade de conversar sobre temas que tocam muito o sentir: a bondade e a generosidade. Durante a atividade, foram levadas experiências que demonstram que esses nobres valores estão muito presentes na vida da criança desde a tenra idade. Logo surgiu a inquietude: “por que, ao crescermos, esses valores muitas vezes se perdem? O que acontece no mundo interno para que pensamentos de outra natureza comecem a dominar a mente e o coração?”

Foram levantadas algumas perguntas para reflexão com o objetivo de movimentar o interno dos que estavam presentes: "Que imagem faço de uma pessoa bondosa?"; "Que imagem faço de uma pessoa generosa?" 

Uma reflexão interessante foi feita pela coordenadora da atividade e estudante de Logosofia, Sônia Severino, que pontuou sempre dizem que devemos ser bons, fazer o bem, mas muitas vezes não se tem o conhecimento de como ser bom realmente, não se pensa nas consequências de uma atitude que a princípio é de bondade, porém, em muitos momentos, há um uso abusivo das atitudes generosas. Então, como fazer o bem conscientemente?

Foi compartilhado um trecho interessante da bibliografia logosófica: "Ser bom ou ser melhor significa ser mais consciente."

Os participantes daquela roda de conversa viram como é importante fazer o bem que não morre em quem recebe, ou seja, um bem que se multiplica, e que começa pelo bem que se faz à própria vida, de forma espontânea. A generosidade é uma arte e um poder, quando administrada com inteligência. A Natureza contém a Sabedoria do Criador, e se oferece por inteiro à alma generosa. 

Quantas reflexões para o bem se pôde realizar nesta oportunidade! Durante o momento do afetuoso lanche surgiram manifestações de gratidão por oportunidades como essa, de refletir e colher elementos essenciais para educar os filhos com mais segurança que só o conhecimento dá.

"O altruísmo, cujo melhor expoente é a generosidade, faz o contrário, ao tornar a vida ampla e o ser humano compreensivo e feliz, alguém que intui que o bem não pode ser exclusivamente para ele, e busca fazer seu próximo participar do bem que possui, dando-lhe, se não o bem em si, pelo menos a compreensão do que dele se extrai para a própria felicidade." Pedagogia Logosófica